"NPC Performance" - Jornal O Estado de São
Paulo - Ed. 643 - Fevereiro/2004
Quanto mais forte ficar o veículo, melhor
O Estado De S. Paulo
Donos que remapeam o chip não se preocupam com os
possíveis
danos e só pensam em "andar" mais
Se não há dinheiro suficiente para comprar um
veículo que tenha mais cavalos de potência, a solução
então é trocar um modesto chip que, segundo as lojas especializadas, pode lhe render até 40% mais de de potência
que o limite original. Mas os fabricantes são contra e acham
essa prática irresponsável.
A troca de chips atrai principalmente jovens que querem carros bonitos
e potentes. Há quem gaste até R$ 20 mil para "tunar"
o carro com chip e acessórios.
Fábio Alexandre Reolon, dono da NPC Performance, é um
caso típico. Ele modificou totalmente sua Parati 1.0 16V Turbo. "Cheguei no
limite. Não há mais nada que eu possa colocar no carro", diz.
O estudante de engenharia Thiago Costa Dias, também deu
mais potência à sua Parati Turbo há um ano.
"Esperei acabar a garantia e fui trocar o chip", diz.
Mas Dias tem consciência do que fez, já que entende
um pouco do assunto. "A injeção eletrônica
é um sistema todo computadorizado e quando você troca
o chip de potência, ele fica escondido e passa pela fiscalização.
Quanto ao turbo, posso tê-lo normalmente porque é
original de fábrica", comenta.
Dias não acredita que a alteração que fez
em seu carro poderá lhe trazer danos futuros. "Quando
o serviço é bem feito, não há perigo
e posso retornar ao chip original quando quiser", diz o estudante.
Já o advogado Rogério Bisordi, não gostou
muito do resultado da troca de chip de potência em seu Mitsubish
Eclipse. "Como eu preferi fazer a mudança na própria
Mitsubish, me arrumaram um técnico que poderia fazer o serviço."
Dos 210 cv originais, o carro passou apenas para 220 cv. "Não
senti muita diferença e tive até de assinar um termo de responsabilidade
caso eu tivesse problemas no carro depois de um tempo", conta o advogado. (C.G.)
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