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"NPC Performance" - Jornal O Estado de São Paulo - Ed. 643 - Fevereiro/2004
Computador ajuda a envenenar carro comum



O Estado De S. Paulo
Adeptos não ligam para o que os fabricantes dizem e
só querem pisar fundo no acelerador


por Cibele Gandolpho

 

Fábio Alexandre Reolon queria um carro potente, que empinasse nas arrancadas, a ponto de seu corpo grudar no banco, mas também não queria gastar muito dinheiro.

Sócio dA NPC Performance, empresa especializada em chips de potência e combustível, ele usou um notebook para hackear o chip original de sua Parati 1.0 16V Turbo e, praticamente sem abrir o capô do carro, transformou os 112 cavalos (cv) de potência originais em 160 cv.

Essa prática vem crescendo aceleradamente no Brasil, impulsionada principalmente por jovens fanáticos por automóveis que adoram "voar" com seus carros potentes. Eles adotaram a gíria "tunar", aportuguesando o "tuning" inglês, que significa afinar ou sintonizar.

O chip de potência fica na central de injeção eletrônica e controla o tempo de ignição das velas e a entrada de ar na mistura com o combustível. O chip original é retirado e devolvido ao proprietário. Um novo chip é gravado com parâmetros mais radicais de ignição e carburação. Um teste em tempo real é realizado e o módulo é lacrado e montado de volta ao local. "Tudo leva, em média, duas horas", diz Reolon.

Outra prática comum é trocar o chip para tornar o motor bicombustível ou convertido a álcool. Mas nesses casos, só a alteração do chip não é suficiente. Outras peças são trocadas para não prejudicar o motor.
A questão tem causado controvérsia. De um lado, as lojas especializadas em chips de potência garantem que a troca não causa nenhum dano ao veículo e o ganho de potência chega até 40%.

Especialistas em injeção eletrônica dizem que o aumento de potência é geralmente de 10%, o que é suficiente para deixar o carro um pouco mais ágil.

O Informática testou duas Parati 1.0 16V Turbo, uma original de fábrica e outra com o chip alterado. A medição eletrônica mostrou que os originais 112 cv pularam para 160 cv. Do outro lado, estão os fabricantes de automóveis que acham a prática irresponsável, já que um serviço mal feito pode causar sérios danos ao veículo. Os carros com chips remapeados perdem a garantia de fábrica.

Mas aqueles que "tunam" o carro, costumam esperar a garantia acabar e pisam fundo no acelerador.

 

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