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“Mais Especial”

Revista FullPower – Ed. 21

Astra Edição Especial ficou ainda mais exclusivo: ganhou turbo para chegar aos 250 cv e tuning para chamar a atenção.

O Astra Sedan é um dos modelos mais comportados quando sai da linha montagem. Além do visual sisudo, as opções de motor quatro cilindros (1.8 ou 2.0, 8V ou 16V) deixam a desejar: falta potência e o consumo é elevado. Leandro Vitoretti, de São Caetano do Sul (SP) comprou seu Astra série especial Milenium e não pensou duas vezes: tunou e turbinou. A parte estética ficou por conta da Flash Wheels. Já o motor, teve o trabalho realizado pela NPC Performance. Ambas lojas são do ABC paulista e já trabalharam em conjunto em vários veículos. No dia-a-dia, rodar com o carro ficou mais divertido e mais rápido.

O kit turbo montado com turbina pequena e 0,8 kg de pressão não fez milagre mas ajuda e muito o desempenho.

No dinamômetro Dynojet, foram apontados 198 cv na roda, cerca de 250 cv no motor. E não foram utilizados bicos extra na injeção de combustível, que continua com bomba de combustível elétrica original. Segundo Fábio Reolon, da NPC Performance, os bicos originais foram abertos (tiveram a capacidade de vazão dobrada) por eletroerosão e a gasolina deu lugar ao álcool no reservatório de combustível (a bomba elétrica continua original).

Nem mesmo a embreagem foi trocada (continua a original). Ou seja, o pedal é macio e o consumo não chega a ser um exagero perto dos números originais (5 km/litro). A partir das 2.000 rpm a turbina enche o motor 1.8, que chega rapidamente ao limite de giro, pouco acima das 6.000 rpm. As rodas dianteiras não perdem tração pois não estamos falando de um canhão, mas um pouco mais de corda no parafuso da pressão vai levantar fumaça dos pneus calçados em rodas TSW aro 17″.

O escape 2,5 polegadas ronca mas não denuncia o turbo. Porém, ao passar dos 3.500 giros, quando a turbina já está soprando forte, não há quem não perceba. E o espirro nas trocas de marchas no câmbio manual de cinco velocidades entregam os pontos definitivamente: a válvula de prioridade faz barulho sem dó: tchiiiiii !!! A suspensão mais baixa, sem exageros, ganhou molas Eibach – manteve o conforto, deixou o visual mais agressivo e tornou a estabilidade compatível como o novo rendimento turbinado do sedan.

A instalação das molas foi feita na Flash, que cuidou também da personalização e sonorização do carro. Os pára-choques ganharam tela metálica, material que também roubou o lugar da grade dianteira. Somada a suspensão mais baixa e o pára-choque tunado, exige mais cuidado ao sair de garagens e passagens de valetas.

O capô pintado de preto fosco, com uma extensão da pintura que atinge o pára-choque dianteiro, está agora com duas entradas de ar para melhorar a refrigeração do motor e acabamento com tela metálica também.

Na cabine, tapetes metálicos e bancos forrados em couro, assim como a laterais de portas, manopla de câmbio esportiva W-One (mesma marca das pedaleiras), volante Lenker, além de neon azul, a mesma tonalidade do neon externo e do porta-malas, que ilumina os quatro sub-woofers (dois de 15″ e dois de 10″). Nervoso ! Além de CD, pode-se curtir um DVD também, na tela do aparelho Alpine CVA-1004.

Os olhos do Astra tiveram as máscaras pintadas de preto e receberam angel eyes (aros de neon que acendem em tonalidade azul). Os custos da brincadeira, que pode ser aplicada em qualquer modelo, passam dos R$ 10.000. O que torna caro, principalmente, é o sistema de som, especialmente o aparelho para assistir DVD, da Alpine, que vara os R$ 5.000.
Quem quiser o motorzão apenas, vai gastar um pouco menos de R$ 5.000 para sair rodando de motor  turbinado, com menos de 1.0 kg de pressão e mais que o dobro da potência original, caso o trabalho seja executado numa boa oficina

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