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"Atrás das novidades" - Revista Full
Power - Ed. 17 - Setembro/2003
Fabio Alexandre Reolon, especialista em injeção, da NPC Performance
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Atrás das novidades
A cada dia, novos sistemas aparecem no mercado.
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Na
busca pela tecnologia, ao meu ver, não basta a compra de
equipamentos. Eles nos ajudam e orientam, mas não trabalham
sozinhos (apesar de serem cada vez mais sofisticados). A experiência
e a inteligência do profissional devem estar acima de tudo.Tenho orgulho de ter nascido na era de transição entre
a "morte" do carburador e o "nascimento" da
injeção eletrônica.
A cada dia, novos sistemas aparecem no mercado.
A evolução é tão rápida que,
quando nos acostumamos com um sistema de injeção,
a fábrica o modifica - e às vezes até mais
que uma vez por ano. E pensar que tudo começou há
pouco tempo, com o pioneiro Gol GTI, no final de 1998 (sistema LE-JETRONIC).
Depois vieram Fiat Tempra (IAW P8 e G7), GM Monza EF 500 e E.F.I.
(Multec 700)... Evoluíram tanto que hoje não precisamos
nos preocupar com qual combustível abastecer (o Gol Total
Flex, por exemplo, pode ser abastecido com álcool e/ou gasolina,
graças à tecnologia Magnetti Marelli).
Com os sistemas criados, vieram os cursos
de injeção eletrônica. Para citar um dos melhores
que fiz em 1990 (a extinta escola SRI), além da parte teórica,
um GTI prontinho para ser espetado pelos multímetros e pontas
de provas, já que se tratava de uma injeção
analógica. O carro era completamente sabotado pelos professores
e, cada defeito encontrado, deveria haver uma explicação
exata. Uma boa dica para quem começa hoje ou pretende se
aperfeiçoar um pouco mais é o SENAI, acessível
a todos (em vários estados), e uma excelente opção
para quem não teve a chance que tive em ver tudo desde o
princípio. Existem cursos particulares como o Mecking, por
exemplo.
Eu gostaria que existissem mais cursos tão
completos como o da SRI. Seria bom para todos nós, tanto
para o profissional, quanto para o cliente. Infelizmente hoje ainda
existem oficinas gigantescas e famosas que aparentam ser verdadeiros
centros automotivos, mas não possuem profissionais qualificados,
ou quando têm esses especialistas eles não se empenham
em dar o máximo pela nossa querida profissão.
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