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Mídia

"Acerto fino" - Revista AutoPower - Ed. 64 - Janeiro/2007.

 


Acerto fino

Existem várias formas de intervir no funcionamento da injeção eletrônica de um veículo, conforme a necessidade. Entenda como pode se modificar um sistema original

Por Ednilson Almeida
Fotos por João Mantovani



Com a popularização das injeções programáveis, muitos podem imaginar que alterações em programas originais estão defasadas ou superadas, fadadas à morte. Afinal, para que pagar por um progamador, quando você mesmo pode fazer o acerto de seu carro?

Evidente que sistema programáveis são ótimos, principalmente quando o objetivo é desempenho máximo. Porém, neste nível de modificação, o desconforto de alguns acessórios desabilitados, maior investimento e até integridade do carro (alguns modelos novos não têm, sequer, furo na carroceria para a adaptação de um cabo de acelerador), ficam em segundo plano.

Mas dependendo do nível de preparação, modelo de carro, compromisso e resultado desejados, torna-se quase inviável a substituição da injeção original.



ECU exposta: o módulo de injeção tem um microprocessador que é a memória do sistema.
Com os leitores, programas e endereços de mapas corretos
(além, claro, de um pogramador competente),
é possível extrair muita potência de um sistema original


Além do custo adicional de um sistema programável, até o funcionamento de componentes básicos - como painel de instrumentos, ar condicionado, comando de válvulas variáveis em tempo e perfil e até miolo de ignição e chave, por exemplo - ficam comprometidos.

Por isso alterações em sistemas originais, os "chip tuning", continuam em alta no mundo todo. O termo "tuning", é de "afinação". Chip tuning é a alteração dos parâmetros armazenados na ECU original, em um microprocessador (o chip), para afinar o motor.

Este componente é a memória do sistema e trabalha com várias tabelas de parâmetros de funcionamento do motor. O chip também processa informações fornecidas pelos sensores. Com a ajuda de um programador universal é possível ler, copiar e alterar essa memória.

Para afinar um motor injetado, é preciso muito mais que apenas o hardware e software específico de modificação. É necessário conhecimento do funcionamento do motor e ferramentas sofisticadas, como monitores de mistura e quipamentos de aquisição de dados para monitorar sensores, pressões, temperaturas e um dinamômetro. É necessário também identificar os endereços de memória na tabela de parâmetros.

Por razões óbvias, os fabricantes não divulgam estas informações, que também estão sujeitas à freqüêntes evoluções de acordo com leis, mercados e alterações na mecânica.
Felizmente existem companhias que fornecem estes "endereços", possibilitando a análise da memória. Alguns programas permitem, inclusive, a visualização dos mapas em formato gráfico de duas ou três dimensões, facilitando a vizualização das modificações.

Alteram-se tabelas de mapa base de combustível em cargas parcial e total, mapas de avanços, tabelas de correções de combustível e de avanço por temperaturas, controle da marcha lenta, sensibilidade de sensores de detonação, pressão absoluta e/ou massa de ar, sonda lambada...

Checksum

Com os parâmetros afinados deve-se calcular a nova soma de verificação (checksum) ou fazer as devidas correções no arquivo com o valor exato. Ele é o responsável pela organização das linhas e dados em byte no chip. Um checksum errado acende luzes no painel de instrumentos e pode até impedir que o motor funcione. O software para afinação de boa qualidade já calcula e armazena o novo checksum, para que o aplicador não tenha de se preocupar com essas trivialidades.



Atualmente muitos programadores operam via cabo serial, pela tomada OBD, como o Revo Technik.

Para realizar um aprogramação séria é preciso de ferramentas especiais, como monitores de mistura de banda larga e dinamômetro.

Powerback ou piggyback

Existe outro método de chip tuning: powerbox ou piggyback. Trata-se de módulos instalados entre os sensores e a ECU. Estes equipamentos modificam os sinais enviados pelos sensores. A vantagem é que a ECU permanece intocada. São fornecidos adptadores para que a instalação elétrica (e garantia de fábrica) permaneça inalterada.

Portanto, analise qual utilização e compromissos devem ser mantidos no seu veículo e mãos à obra! Seja com chip, powerbox, injeção programável...


Acima, um popular powerbox, o sul-africano Unichip.


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